Serigrafia
87x29 cm
450,00 €
“Mapa da Memória Lusiada Canto X”
Serigrafia
1994
36,5x36,5cm
350,00 €
Escultor-Pintor ESPIGA (Pinto), nasceu em 1940, Vila Viçosa.
Expõe desde 1955, tendo já realizado 80 Exposições Individuais e participado em inúmeras Exposições Colectivas, tendo obras em colecções particulares, em Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Estados Unidos...
Expõe desde 1955, tendo já realizado 80 Exposições Individuais e participado em inúmeras Exposições Colectivas, tendo obras em colecções particulares, em Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Estados Unidos...
Prémios:
– Prémio Bienal de São Paulo, Brasil, para cenários do Bailado Gulbenkian, 1973.
– Prémio de Pintura da Academia de Belas Artes de Lisboa, 1987.
– Prémio “Coty” – U. S. A. – “Coin Of The Year”, 2000 – A Melhor Moeda (Comemorativa do Planeta Terra).
– Prémio (Concurso Europeu), para criação do Troféu “50° Aniversário da Regata Internacional dos Grandes Veleiros” – Antuérpia e Lisboa, 2006.
– Prémio Bienal de São Paulo, Brasil, para cenários do Bailado Gulbenkian, 1973.
– Prémio de Pintura da Academia de Belas Artes de Lisboa, 1987.
– Prémio “Coty” – U. S. A. – “Coin Of The Year”, 2000 – A Melhor Moeda (Comemorativa do Planeta Terra).
– Prémio (Concurso Europeu), para criação do Troféu “50° Aniversário da Regata Internacional dos Grandes Veleiros” – Antuérpia e Lisboa, 2006.
De 1979 a 87 foi Professor de Desenho no IADE – Instituto de Artes Visuais,
Design e Marketing, Lisboa.
Sócio da F.I.D.E.M. – Federação Internacional da Medalha.
Académico da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa.
Em 2005 comemorou “50 anos de exposições individuais”.
Sócio da F.I.D.E.M. – Federação Internacional da Medalha.
Académico da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa.
Em 2005 comemorou “50 anos de exposições individuais”.
Representado em:
C.A.M. – Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa;
Museu de Arte Contemporânea, Lisboa; Museu do Desporto, Lisboa...
C.A.M. – Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa;
Museu de Arte Contemporânea, Lisboa; Museu do Desporto, Lisboa...
Resumo de algumas obras e exposições:
1973 Pavimento em pedra (Calçada à Portuguesa), Praça e Embaixada de Portugal, 100x400m, Brasília, Brasil.
1991 Exposição EUROPÁLIA – 12 Medalhas – Namur, Bruxelas e Dendermonde, Bélgica.
1992 Exposição British Museum – FIDEM – Medalhas – Londres, Inglaterra.
2001 Exposição Colectiva – Anos 60/70 (duas esculturas), Museu de Serralves, integrada na Porto 2001 (Capital Europeia da Cultura).
2004 Medalha Comemorativa do Centenário – Dr. José Marinho, Casa da Moeda, Lisboa.
2006 Escultura (Mural) – Palácio da Justiça de Vila Nova de Famalicão.
2007 Moeda 8 Euro – Comemorativa – “Passarola” de Bartolomeu de Gusmão, Casa da Moeda, Lisboa.
2008 Expo – 50 Anos de Gravura – C. P. S. – Lisboa Escultura “Cisne” – Comemorativa dos 250 Anos do Concelho de Oeiras – Parque Mirafl ores Medalha “Imagem da Anje”.
2009 Moeda Ouro “Camões” – Casa da Moeda, Lisboa.
2010 Expo “Do meu Início” – Galeria São Mamede, Lisboa, Medalha Ouro e Prata “Camões” – Col. Philae.
1973 Pavimento em pedra (Calçada à Portuguesa), Praça e Embaixada de Portugal, 100x400m, Brasília, Brasil.
1991 Exposição EUROPÁLIA – 12 Medalhas – Namur, Bruxelas e Dendermonde, Bélgica.
1992 Exposição British Museum – FIDEM – Medalhas – Londres, Inglaterra.
2001 Exposição Colectiva – Anos 60/70 (duas esculturas), Museu de Serralves, integrada na Porto 2001 (Capital Europeia da Cultura).
2004 Medalha Comemorativa do Centenário – Dr. José Marinho, Casa da Moeda, Lisboa.
2006 Escultura (Mural) – Palácio da Justiça de Vila Nova de Famalicão.
2007 Moeda 8 Euro – Comemorativa – “Passarola” de Bartolomeu de Gusmão, Casa da Moeda, Lisboa.
2008 Expo – 50 Anos de Gravura – C. P. S. – Lisboa Escultura “Cisne” – Comemorativa dos 250 Anos do Concelho de Oeiras – Parque Mirafl ores Medalha “Imagem da Anje”.
2009 Moeda Ouro “Camões” – Casa da Moeda, Lisboa.
2010 Expo “Do meu Início” – Galeria São Mamede, Lisboa, Medalha Ouro e Prata “Camões” – Col. Philae.
Ainda era menino quando chegou à pintura. Homem
determinado e invulgar, pinta como quem beija. Entrega-se total e
perdidamente.
Do Alentejo, onde nasceu, revelador de uma intuição e sensibilidade apuradíssimas, vem afirmando a solidez e a singularidade de um percurso que começa e termina na busca e apreensão dos possíveis sentidos da existência.
Do Alentejo, onde nasceu, revelador de uma intuição e sensibilidade apuradíssimas, vem afirmando a solidez e a singularidade de um percurso que começa e termina na busca e apreensão dos possíveis sentidos da existência.
Memórias de Inês é uma belíssima temática que fixa as trágicas vicissitudes
de uma das mais belas e comoventes histórias de amor da Idade Média, aqui
contada (cantada) por este ilustre pintor com rigorosa fidelidade à sua memória
e grandeza, dando-nos, assim, a exacta dimensão cultural e humana da
histórico-lendária personagem. Seguramente que estas peças vão suscitar ou
sublinhar pontos de reflexão sobre a especificidade do tema.
O amor, símbolo de continuidade e regeneração, adquire nesta sequência pictórica o seu verdadeiro significado, ou não fosse ele o mais profundo e distintivo elan da humanidade. Aqui, se sente a sua pulsação, em perpétuo movimento regenerador e em variações cromáticas sintonizadas, numa articulação harmoniosa e contínua entre a Terra e o Universo.
O tempo reflecte-se na obra de Espiga, sobretudo na medida em que resiste ao seu poder envolvente, em que lhe opõe uma linguagem pictórica deslumbrante e corajosamente assumida. A memória revela-se essencial para a lenta penetração no imaginário de deuses e anjos...
Inês personifica a heroína trágica de um dos mais célebres episódios amorosos do Ocidente, senão de toda a história da humanidade, sobrelevando em paixão, fatalidade e dramaticidade outros casos similares, como os de Abelardo e Heloísa ou Dante e Beatriz.. A pele de Inês é de uma perfumada e acetinada suavidade. Espiga decora a cor dos seus olhos; contorna, sem ruído, a doçura de seu corpo.
Falamos dos períodos claros, iluminados.
Mas falamos também dos períodos ocultos dessa mesma juventude, de certas dissimulações operadas sobre certos factos, certos sentimentos. Tudo é arrastado pela tempestade profunda e vertiginosa da corrente interior; tudo fica suspenso à superfície, qual força impetuosa de um rio.
Estamos perante mais uma obra-prima de um dos mais geniais (não tenhamos medo das palavras) mestres da pintura portuguesa contemporânea.
A espantosa força lírica e formal da sua pintura exponencia um potencial absoluto de rítmo, cor, rigor, encantamento; de atractivo e fascínio.
A pintura é para ser fruída; para partilhar a criatividade, esse genesíaco exercício de interioridade, tendo por instrumentos as fibras da sensibilidade e a espora mágica da memória.
Instrumentos que, pela mão predestinada do artista, reanimam a figura grácil e desventurada daquela que, no dizer do poeta, depois de morta foi rainha.
Espiga fascina-nos com toda esta sublime grandeza: o mito, a obsessão de Inês nos sonhos de Pedro, o brazão, o ambiente gótico e a chave. A chave de toda esta maravilha move-se na rigorosa e complexa teia geométrica do Pintor.
(Texto publicado no Catálogo da Exposição de Pintura e Escultura - Memórias de Inês, de Espiga Pinto, em Julho de 2001)
O amor, símbolo de continuidade e regeneração, adquire nesta sequência pictórica o seu verdadeiro significado, ou não fosse ele o mais profundo e distintivo elan da humanidade. Aqui, se sente a sua pulsação, em perpétuo movimento regenerador e em variações cromáticas sintonizadas, numa articulação harmoniosa e contínua entre a Terra e o Universo.
O tempo reflecte-se na obra de Espiga, sobretudo na medida em que resiste ao seu poder envolvente, em que lhe opõe uma linguagem pictórica deslumbrante e corajosamente assumida. A memória revela-se essencial para a lenta penetração no imaginário de deuses e anjos...
Inês personifica a heroína trágica de um dos mais célebres episódios amorosos do Ocidente, senão de toda a história da humanidade, sobrelevando em paixão, fatalidade e dramaticidade outros casos similares, como os de Abelardo e Heloísa ou Dante e Beatriz.. A pele de Inês é de uma perfumada e acetinada suavidade. Espiga decora a cor dos seus olhos; contorna, sem ruído, a doçura de seu corpo.
Falamos dos períodos claros, iluminados.
Mas falamos também dos períodos ocultos dessa mesma juventude, de certas dissimulações operadas sobre certos factos, certos sentimentos. Tudo é arrastado pela tempestade profunda e vertiginosa da corrente interior; tudo fica suspenso à superfície, qual força impetuosa de um rio.
Estamos perante mais uma obra-prima de um dos mais geniais (não tenhamos medo das palavras) mestres da pintura portuguesa contemporânea.
A espantosa força lírica e formal da sua pintura exponencia um potencial absoluto de rítmo, cor, rigor, encantamento; de atractivo e fascínio.
A pintura é para ser fruída; para partilhar a criatividade, esse genesíaco exercício de interioridade, tendo por instrumentos as fibras da sensibilidade e a espora mágica da memória.
Instrumentos que, pela mão predestinada do artista, reanimam a figura grácil e desventurada daquela que, no dizer do poeta, depois de morta foi rainha.
Espiga fascina-nos com toda esta sublime grandeza: o mito, a obsessão de Inês nos sonhos de Pedro, o brazão, o ambiente gótico e a chave. A chave de toda esta maravilha move-se na rigorosa e complexa teia geométrica do Pintor.
(Texto publicado no Catálogo da Exposição de Pintura e Escultura - Memórias de Inês, de Espiga Pinto, em Julho de 2001)
in Três Rios Abraçam o Coração
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